Palco, corpo e cena
Braços esticados pelo palco,
Apenas o que se vê é um corpo nu,
Totalmente despido e lançado pelo espaço.
A respiração é o seu limite e,
Além da dor e da vontade, lança-se
Sobre o chão, faz-se compor a sua partitura
Não pensando no que se faz,
Nunca controla ao certo seu tempo
E não deixa o movimento cessar, nem parar
Ou interromper essa fluência
Contínua. Estica, permanece assim
Até não aguentar mais e calmamente relaxa
E se encolhe devagar, ciente
De que agradou o público presente
E deixa o palco, veste o corpo e fim de cena.
Autor: Caio Estrela
Apenas o que se vê é um corpo nu,
Totalmente despido e lançado pelo espaço.
A respiração é o seu limite e,
Além da dor e da vontade, lança-se
Sobre o chão, faz-se compor a sua partitura
Não pensando no que se faz,
Nunca controla ao certo seu tempo
E não deixa o movimento cessar, nem parar
Ou interromper essa fluência
Contínua. Estica, permanece assim
Até não aguentar mais e calmamente relaxa
E se encolhe devagar, ciente
De que agradou o público presente
E deixa o palco, veste o corpo e fim de cena.
Autor: Caio Estrela
Comentários
Postar um comentário