Haja saco para boletim azul


         O menino chegou no pai com o boletim em mãos e disse, feliz: 
- Papai, olha só a minha nota de português como está azul. Vim com 10!
         Após conferir o boletim, o pai bem desconfiado resolveu questionar o garoto:
- Mas que estranho, meu filho. Eu não vi você estudando a nenhum momento aqui em casa. Não saiu da frente do computador. Essas escolas de hoje em dia estão fáceis demais, porque, na minha época, era bem diferente e a gente tinha que fechar a cara nos livros pra conseguir uma nota mediana, só conseguia nota boa quem, além de estudar, ficava puxando o saco do professor. Puxou o saco dele pra conseguir essa façanha, meu filho?
         Meio envergonhado, mas com um leve sorriso alegre no rosto, disse o menino:
- Até puxei, papai, mas ele preferiu que só chupasse mesmo... 


Autor: Caio Estrela/Bruno Moura.

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Pinto Pequeno

Toda manhã no meu quarto, ele vai subir A cueca bem apertada segura ele ali Um pedacinho de carne, menor que bic azul É uma micro vareta em um corpo nú. Sem ser obsceno, o meu pinto é pequeno de mais para dois Toda mulher que eu fico Ri de você Se entrelaça no pentelho E some para mim Não enxergo, o que eu vou fazer Se ele é mini assim?! Sozinho no meu quarto Com uma bomba a resolver Bombeio até ficar preto E não vejo crescer Meu pinto pequeno Você tem um jeito não pleno de ser Vai com toda mulher no quarto Me comprometer Comprometer Sem ser obsceno você é pequeno demais para dois Toda mulher que eu pego Ri de você Meia-noite no meu quarto Ele tenta emergir Mas a cueca alargada Nem sente ele subir Ele sempre se esconde E não adianta procurar Não é culpa dele se ele some Já que eu nasci com esse azar Meu pinto pequeno Você tem um jeito não pleno de ser Tanto na sala ou no quarto Eu vou  me arrepender Arrepender Meu pinto pequeno... Compositor:  Caio Estrel...
Leia mais

"O poeta e a fantasia". Resumo objetivo da obra de Sigmund Freud

          A obra relata sobre o poeta viver em uma densa fantasia, um mar de pura criatividade onde somente uma criança conseguiria entender tal amplitude da imaginação. A vergonha de brincar quando adulto atrapalha na estética proporcionada à vida cheia de traços imaginários em que o poeta vive. Essa imaginação contemplada e bruta, persegue-se ao artista ou escritor (poeta) de tal maneira que o faz se sentir fora da realidade, não sabendo-se ao certo qual hora é a hora de brincar e qual a hora de trabalhar. Esse contato do poeta com a fantasia, o ato de ser uma eterna criança é o argumento mais trabalhado na obra. A busca do humor através da reflexão sobre a infância, a diferença entre a imaginação fechada de um adulto sobre a sociedade da imaginação fértil, criativa e verdadeira de uma criança são outros temas comentados na obra.           De fato, a obra consiste em buscar na fantasia algo que o poeta possa usufruir para as suas cri...
Leia mais