Psicodrama: se é bom para terapia, pode ser bom para o teatro.
De
acordo com alguns dados bibliográficos, Jacob Levy Moreno foi
um médico famoso que se apropriou de técnicas teatrais para ajudar
no tratamento de seus pacientes. Ele acreditava que a espontaneidade
do improviso e do teatro servia como auxílio terapêutico um tipo de
terapia que rendia em bons resultados nos pacientes.
O “Psicodrama”, teatro terapêutico desenvolvido pelo Moreno, tinha como objetivo de trazer mais dinamicidade nas terapias e mais envolvimento psicossocial entre os pacientes, no que deixaria a rotina de terapia divertida e mais entretida Tem como principal objetivo despertar no paciente uma “reação química” sobre com o que ele pensa, sente e quais estímulos essa reação provoca. Os resultados na psicoterapia são bem eficazes, pois a experiência de possíveis diferentes vivências oferecidos pelo psicodrama simplesmente auxiliam na relação com a sociedade e na psicoatividade do paciente.
Diferente dos pacientes, o ator precisa da vivência externa ao teatro para poder representar de maneira mais natural, ou real, possível. O hábito de vivenciar experiências externas apenas torna o ator mais aberto para poder representar diferentes tipos de papéis. Porém, o uso da imaginação e da criatividade é algo, também, muito cobrado do ator, pois a maioria das imagens que surgem em sua cabeça são as que possivelmente despertarão algum tipo de informação em suas ações. Nesse caso, a vivência externa não seria de grande ajuda, pois através do uso da imaginação – seja algo concreto e real, ou totalmente subjetivo – que se podem surgir diferentes representações sobre diferentes tipos de papéis.
O fato é que atuar não é algo tão difícil, afinal o ser humano atua a todo momento, atuar faz parte da natureza humana. Já, o ato de representar é algo diferente, requer um preparo físico e mental por parte do ator. Moreno trazia em suas terapias algo muito interessante, que é o exercício da mente. O ator, para poder raciocinar e transformar seu pensamento em ação, necessita de um exercício mental, que pode ser, por exemplo, o improviso. Em uma cena totalmente improvisada, existem vários elementos envolvidos: O lugar, um tema, ou um personagem com alguma característica própria. O ator que improvisa sobre esses elementos, ao mesmo tempo em que representa, ele também está exercitando seu raciocínio e pensa o tempo todo nas ações que seriam necessárias para se encaixar nos elementos propostos. O improviso estimula o raciocínio rápido, requer do ator uma espontaneidade gigantesca e isso ajuda bastante no desenvolvimento psicofísico do dele. Esses exercícios mentais são excelentes para preparar o indivíduo para situações inusitadas em que precisam de uma ação rápida, é algo extremamente importante para o ator.
Assim como o psicodrama era muito importante para os pacientes de Moreno, o fato de vivenciar diferentes tipos de personagens e situações é muito importante para o ator. Nos pacientes, o resultado desse estímulo ajudava no tratamento psicológico. No ator, o resultado do estímulo é a captação de novas informações, e essas informações podem ser algum tipo de ação, movimento, memória, ou qualquer elemento que possa ser ativado a qualquer momento pelo ator, pois tudo o corpo e a mente guardam. Esse agrupamento de ideias é indispensável para a vida do ator, pois ele tem que ter essa bagagem de conhecimentos para poder tornar suas representações mais completas, mais inteligentes, mais naturais, mais realistas e mais interessantes.
O “Psicodrama”, teatro terapêutico desenvolvido pelo Moreno, tinha como objetivo de trazer mais dinamicidade nas terapias e mais envolvimento psicossocial entre os pacientes, no que deixaria a rotina de terapia divertida e mais entretida Tem como principal objetivo despertar no paciente uma “reação química” sobre com o que ele pensa, sente e quais estímulos essa reação provoca. Os resultados na psicoterapia são bem eficazes, pois a experiência de possíveis diferentes vivências oferecidos pelo psicodrama simplesmente auxiliam na relação com a sociedade e na psicoatividade do paciente.
Diferente dos pacientes, o ator precisa da vivência externa ao teatro para poder representar de maneira mais natural, ou real, possível. O hábito de vivenciar experiências externas apenas torna o ator mais aberto para poder representar diferentes tipos de papéis. Porém, o uso da imaginação e da criatividade é algo, também, muito cobrado do ator, pois a maioria das imagens que surgem em sua cabeça são as que possivelmente despertarão algum tipo de informação em suas ações. Nesse caso, a vivência externa não seria de grande ajuda, pois através do uso da imaginação – seja algo concreto e real, ou totalmente subjetivo – que se podem surgir diferentes representações sobre diferentes tipos de papéis.
O fato é que atuar não é algo tão difícil, afinal o ser humano atua a todo momento, atuar faz parte da natureza humana. Já, o ato de representar é algo diferente, requer um preparo físico e mental por parte do ator. Moreno trazia em suas terapias algo muito interessante, que é o exercício da mente. O ator, para poder raciocinar e transformar seu pensamento em ação, necessita de um exercício mental, que pode ser, por exemplo, o improviso. Em uma cena totalmente improvisada, existem vários elementos envolvidos: O lugar, um tema, ou um personagem com alguma característica própria. O ator que improvisa sobre esses elementos, ao mesmo tempo em que representa, ele também está exercitando seu raciocínio e pensa o tempo todo nas ações que seriam necessárias para se encaixar nos elementos propostos. O improviso estimula o raciocínio rápido, requer do ator uma espontaneidade gigantesca e isso ajuda bastante no desenvolvimento psicofísico do dele. Esses exercícios mentais são excelentes para preparar o indivíduo para situações inusitadas em que precisam de uma ação rápida, é algo extremamente importante para o ator.
Assim como o psicodrama era muito importante para os pacientes de Moreno, o fato de vivenciar diferentes tipos de personagens e situações é muito importante para o ator. Nos pacientes, o resultado desse estímulo ajudava no tratamento psicológico. No ator, o resultado do estímulo é a captação de novas informações, e essas informações podem ser algum tipo de ação, movimento, memória, ou qualquer elemento que possa ser ativado a qualquer momento pelo ator, pois tudo o corpo e a mente guardam. Esse agrupamento de ideias é indispensável para a vida do ator, pois ele tem que ter essa bagagem de conhecimentos para poder tornar suas representações mais completas, mais inteligentes, mais naturais, mais realistas e mais interessantes.
Contudo,
os mais variados tipos de vivências são de extrema importância
para a vida do ator. O “psicodrama”, desenvolvido por Jacob
Levy Moreno, é um tipo de fundamento básico para o exercício
da espontaneidade do apropriamento de novas ideias, que poderia ser utilizado como ferramenta de trabalho por qualquer ator. Esse
exercício corporal e mental oferecido pela criação de Moreno,
serve como grande auxilio para qualquer treinamento psicofísico e psicológico no qual o ator deve se aprofundar. Tais fundamentos são
essenciais para o corpo, mente e alma do ator. Não só do ator, mas
também de pacientes que têm que fazer terapias para poderem viver bem.
Autor: Caio Estrela
Referência: Moreno, J.L. – Psicodrama. São Paulo: Ed. Cultrix, 1975.
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