Saudade

De vez em quando uma saudade
Chega abalando o meu coração
Pode ser uma pura verdade
Ou somente uma ilusão

Não sinto o tempo passar
Nem sinto a brisa fluindo,
A saudade bateu sem avisar
E agora eu sei o que estou sentindo.

Lembro do toque suave da sua mão
Tocando meu rosto com carinho,
Em pensar que tudo foi em vão
A saudade me perfura feito um espinho!

Já faz muito tempo que tudo acabou
Me sinto mesmo aborrecido
O fogo da nossa paixão se apagou,
E a saudade deixou o meu coração partido

E sobre o que aconteceu, eu prefiro apagar
Sei que nada foi maldade
Mas o que me entristece e não me deixa pensar,
É a danada dessa saudade...


Autor: Caio Estrela

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Pinto Pequeno

"O poeta e a fantasia". Resumo objetivo da obra de Sigmund Freud